Um simpático cliente de passagem, parou na barretelândia (Cabana dos Parodiantes) para enfiar uns Barretes. Trocou uma prosa bem esgalhada com o responsável pelo espaço mágico onde se fabricam os famosos bolos e construiu-se assim uma cumplicidade.
Ficou a promessa de levar os Barretes a passear pelos locais mais emblemáticos da cidade do Porto. O ex-libris do Porto, a Torre dos Clérigos, esse portento monumento setecentista, desenhado pelo famoso arquitecto Nicolau Nasoni, foi brindada pela áurea ribatejana dos Barretes.
No terreno e na proximidade da cubística Casa da Música, o cliente tripeiro fez questão de exibir os barretes, sem medos. O geometrismo e a modernidade deste edifício, fundiu-se naturalmente com as populares roupagens dos Barretes.
Desde a Eiffeliana Ponte D. Luis, á histórica Estação Ferroviária de S. Bento revestida com vinte mil azulejos historiados do pintor Jorge Colaço, os Barretes fizeram questão de estarem presentes, enriquecendo ainda mais a paisagem da cidade Invicta.
A sensação sintomática de que os Barretes são património de Portugal, acentua-se cada vez mais. A globalização tudo leva e tudo traz, num movimento contínuo.
Todos os caminhos parecem levar-nos á barretelândia.
